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Review: Resident Evil Revelations volta às origens da franquia

Resident Evil: Revelations é a versão para consoles da atual geração, como PlayStation 3, Xbox 360, Wii U e Windows, do título anteriormente exclusivo para Nintendo 3DS. O game traz novos gráficos e modos de jogo, e mostram que o gênero “menos ação e mais sustos” ainda é o ideal para a franquia. Confira:

Resident Evil: Revelations (Foto: Divulgação)
O Resident Evil que todos querem
Não é preciso ser um especialista em games para afirmar que a franquia Resident Evil não anda muito bem com seus fãs. Desde que chegou na atual geração de consoles, os jogadores despejam críticas à Capcom, que insiste em levar a franquia para o lado da ação frenética – o contrário do que desejam seus fãs.
A maior prova deste posicionamento equivocado está justamente em Resident Evil: Revelations. O jogo deveria ser à princípio apenas um título de pouca expressão e exclusivo do portátil da Nintendo, mas que acabou se tornando o melhor game da franquia desde Resident Evil 4.
A fórmula para tanto sucesso é a inclusão dos principais elementos que tornaram a franquia uma das mais populares da história: puzzles, sustos e muito terror. Mesmo que eles não sejam aplicados com a intensidade que deveriam, ainda sim é deliciosamente assustador jogar um título repleto de corredores apertados com criaturas que podem surgir de qualquer lugar.
Jill Valentine encara monstros em Resident Evil: Revelations HD (Foto: Divulgação) (Foto: Jill Valentine encara monstros em Resident Evil: Revelations HD (Foto: Divulgação))Jill Valentine encara monstros em Resident Evil: Revelations HD (Foto: Divulgação)
Embarcando em meio ao medo
A história de Resident Evil: Revelation conta mais uma vez com a protagonista mais famosa da série: Jill Valentine. A heroína precisa ir até o misterioso barco Queen Zenobia investigar o misterioso desaparecimento de seu antigo parceiro e amigo: Chris Redfield – outro ícone da série. Chegando ao local, ela percebe que o que parecia uma simples investigação acaba se tornando também uma luta para sobreviver na misteriosa embarcação.
Se trocarmos o barco por uma mansão, muita coisa pode ser bem similar ao primeiro Resident Evil. E a comparação não fica só no enredo, o próprio barco – que é maior do que aparenta ser – conta com cômodos e corredores que lembram muito a famosa localidade do primeiro game. Além disso, a tensão constante ajuda a ampliar essa sensação.
Entretanto, mesmo assim a Capcom ainda insiste em empurrar a ação acelerada até mesmo neste título. Em diversos momento você se depara com situações em que os personagens estão completamente cercados e precisam despejar balas nas criaturas que surgem por todos os lados. Para a felicidades de todos, esses momentos não são constantes e servem para cortar o clima de apreensão que envolve o game.Os famosos puzzles também surgem timidamente no jogo. Ao invés de sequências de quadros ou a busca incansável por pedaços de uma determinada peça, em Revelations você, no máximo, precisa encontrar uma determinada chave ou encaixar uma única peça em um local. Também há um quebra-cabeça que envolve correntes elétricas, mas não chegam aos pés dos antigos puzzles da franquia.
Resident Evil: Revelations está mais bonito do que nunca nos PCs (Foto: Divulgação) (Foto: Resident Evil: Revelations está mais bonito do que nunca nos PCs (Foto: Divulgação))Resident Evil: Revelations está mais bonito do que nunca nos PCs (Foto: Divulgação)
Mecânica sem muitas novidades
A jogabilidade de Resident Evil: Revelations não é tão diferente da que foi apresentada no Nintendo 3DS. Claro que com os joysticks fica mais fácil, por exemplo, andar e mirar ao mesmo tempo – já que no portátil era preciso utilizar o acessório Circle Pad que adiciona um novo direcional.
A possibilidade de jogar em uma tela maior também ajuda a mirar em seus inimigos, que contam com pontos fracos não somente em suas cabeças. Mais do que isso, a mobilidade do game para consoles traz mais agilidade e precisão na hora de acertar seus alvos.
Entretanto, novidade mesmo é o modo Raid, no qual é preciso derrotar ondas de inimigos. A similaridade com o tradicional Mercenaries é inevitável, entretanto, o seu objetivo aqui é apenas correr contra o relógio em busca da maior pontuação possível.
Chris Redfield usa os próprios punhos em Resident Evil: Revelations HD (Foto: Divulgação) (Foto: Chris Redfield usa os próprios punhos em Resident Evil: Revelations HD (Foto: Divulgação))Chris Redfield usa os próprios punhos em Resident Evil: Revelations HD (Foto: Divulgação)
Visual novo que ainda fica devendo
O visual de Revelations é a grande novidade desta versão. A Capcom soube desenvolver um belo trabalho de remasterização da versão do Nintendo 3DS e trouxe gráficos bem similares aos últimos títulos da franquia lançados para Xbox 360 e PlayStation 3.
Porém, ainda fica difícil compará-los aos gráficos do recente Resident Evil 6. A diferença é visível principalmente nos inimigos. Além de uma similaridade enorme entre eles, eles são carregados de bugs que vão desde a forma com que desaparecem do cenário até o modo com que andam e atravessam polígonos do cenário.
As animações também não tem o mesmo brilho dos outros títulos. Embora bem convincentes, é possível notar muita simplicidade na feição de personagens e em suas expressões faciais. Alguns efeitos também sofrem com a adaptação, como explosões e suas chamas bem artificiais. Entretanto, é de tirar o chapéu o cuidado que os cenários e os personagens principais receberam nesta nova versão.
A novata Rachel é uma das adições ao Raid Mode de Resident Evil Revelations HD (Foto: Gematsu) (Foto: A novata Rachel é uma das adições ao Raid Mode de Resident Evil Revelations HD (Foto: Gematsu))A novata Rachel é uma das adições ao Raid Mode de Resident Evil Revelations HD (Foto: Divulgação)
Conclusão
Resident Evil: Revelation chega aos consoles que deveriam ter recebido o jogo desde o seu lançamento. Não desmerecendo o Nintendo 3DS, mas diante da decepção de RE6, a chegada do título ao Xbox 360, PlayStation 3, Wii U e PCs acende uma chama de esperança daqueles jogadores que sonham com um título fiel aos primeiros jogos da franquia. Mesmo com gráficos ainda deixando a desejar, este é um título obrigatório aos fãs da série, principalmente aqueles que vivem protestando – e com razão – contra a Capcom e a forma com que ela vem tirando a identidade da franquia que popularizou o gênero survival horror.
Fonte: http://www.techtudo.com.br

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